Cirurgia metabólica: uma outra perspectiva para o tratamento de Diabetes tipo 2

Entenda quais os critérios para a realização do procedimento e os tipos de cirurgia autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina

O diabetes tipo 2 afeta o metabolismo da glicose, que é a principal fonte de energia do corpo. Assim, o paciente cria resistência aos efeitos da insulina e tem seu funcionamento metabólico afetado.

Devido a isso, a pessoa ainda pode enfrentar outras consequências, como colesterol alto e problemas de coagulação.

Já para os grupos de risco, o tratamento clínico pode não ser suficiente. Visto isso, o acompanhamento requer mais outra alternativas, sendo a cirurgia metabólica uma opção viável.

A cirurgia metabólica é um dos melhores métodos para o tratamento de diabetes tipo 2, já que funciona no controle da síndrome metabólica, pois ajusta componentes como a glicemia, pressão arterial e colesterol alto.

Esse procedimento se assemelha à cirurgia bariátrica, porém não busca a perda de peso e sim, o controle de uma doença. Dessa forma, os resultados da cirurgia são vistos, rapidamente, com a manutenção do controle glicêmico. Além disso,  a operação restabelece a flora intestinal, o fluxo de substâncias químicas no intestino e a produção dos hormônios intestinais.

Veja a seguir os critérios para a realização da operação.

O paciente deve ter IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2, idade entre 30 e 70 anos. Além disso, a pessoa deve ter diagnóstico de diabetes tipo 2 a menos de 10 anos, apresentar rejeição comprovada ao tratamento clínico e não possuir nenhuma contraindicação para o procedimento.

Por outros critérios, a fim de padronizar esse tipo de operação, o Conselho Federal de Medicina estabeleceu duas técnicas cirúrgicas para o tratamento do diabetes tipo 2: o bypass gástrico e a gastrectomia vertical.

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